Lançamento do caderno de partituras "Nós de Pinho e Outras Histórias" de MARINHO GALLERA e PAULO VITOLA



No dia 14 de abril, sábado, às 11h, o Conservatório de MPB promove o evento de lançamento do caderno de partituras “Nós de Pinho e Outras Estórias” dos compositores Marinho Gallera e Paulo VitolaO projeto homônimo conta com o referido caderno de partituras  - que será distribuído gratuitamente durante o evento - e da criação do site www.nosdepinho.com.br foi concebido para disponibilizar parte da vasta obra dos compositores e celebrar os seus primeiros 50 anos de parceria (1968-2018).

Todas as faixas do LP “Onze Cantos”, do álbum duplo “Cidade da Gente” e do CD “Velhos Amigos” dos compostiores estão disponíveis no site para quem quiser ouvir, copiar e compartilhar.

Outros volumes de partituras e novas áreas no site virão com mais canções inéditas ou gravadas, vídeos, fotos, shows, textos, informações e memórias. E os males que se danem, pois, enquanto tiver coração, a dupla de parceiros e amigos segue compondo e cantando, para enriquecer o patrimônio cultural da música popular brasileira.  

Notas semibreves sobre Marinho Gallera e Paulo Vitola

Mário Amadeu Gallera, o Marinho, nasceu em Araraquara, no dia 4 de março de 1948. Começou a compor muito cedo em sua cidade natal. A partir de 1966, sua experiência com a música amadureceu na capital paulista. Em 1968, Marinho passou no vestibular de Ciências Sociais na Universidade Federal do Paraná e foi morar em Curitiba. A vida universitária não interrompeu o trabalho artístico. Ainda em 1968, Marinho Gallera venceu o Festival da Canção de Araraquara e começou a se relacionar com o pessoal da música e do teatro curitibano. Ao mesmo tempo, fazia sets como violonista e cantor na casa noturna “Cascata da Sereia”, revezando com o então já famoso compositor Lápis.

Paulo Vitola, compositor nascido em Curitiba no dia 13 de abril de 1947, era parceiro de Lápis. Não demorou para que o jornalista Aramis Millarch o apresentasse a Marinho Gallera, dando início a uma parceria que haveria de render centenas de canções.Em 1971, em parceria com o jornalista Adherbal Fortes de Sá Júnior, Paulo Vitola cria o espetáculo “Cidade Sem Portas. Com o mesmo parceiro, em 1974, escreve “Terra de Todas as Gentes”, a peça de inauguração do Auditório Bento Munhoz da Rocha. No mesmo ano, cria e lidera o Movimento Atuação Paiol, o MAPA, reunindo compositores da cidade no Teatro do Paiol. Marinho Gallera participa do MAPA e, em parceria com Paulo Vitola, produz dezenas de canções, reunidas no espetáculo “Diário de Bordo”.

Em 1977 e 1978, Marinho Gallera e Paulo Vitola criam as músicas do espetáculo “Curitiba Velha de Guerra”, selecionado pelo Ministério da Cultura para apresentações em São Paulo e no Rio de Janeiro.

No final do ano de 1978, com o patrocínio da Múltipla Propaganda e Pesquisa, os parceiros gravam o álbum “Onze Cantos”. Em seguida, juntam-se ao artista multimídia Luiz Rettamozo para escrever o espetáculo musical infanto-juvenil “O Bichomem Como é Que Será?”, encenado em muitos palcos de Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Marinho Gallera e Paulo Vitola também realizaram diversos projetos individuais ou em parceria com outros compositores. Em 1972, Marinho Gallera empunhou a viola ao lado do violonista e cantor Paulo Cesar Botas em memoráveis interpretações de grandes compositores brasileiros. Muito requisitado pelos principais diretores teatrais de Curitiba, Marinho criou ou dirigiu a trilha musical de vários espetáculos importantes. Junto com Paulo Cesar Botas, gravou “A Paixão Segundo Cristino”, obra de Geraldo Vandré, com arranjos do maestro Gaya. Em parceria com Paulo Leminski, Marinho criou uma coleção de belas canções, cujas partituras constam do Songbook de Leminski e foram gravadas por Gallera no álbum “Fazia Poesia”.

Da mesma forma, Paulo Vitola criou letras para muitos compositores, entre os quais, Lápis, Lindolpho Gaya, Reinaldo Godinho, Gio Amaral, Phebus Moskos, José Roberto Oliva, Gerson Bientinez e Jaime Alem, e prosseguiu com seu trabalho próprio de compositor e letrista. Com Reinaldo Godinho, gravou o CD “Cantares”, lançado no ano 2000.

No começo de 1980, Marinho Gallera e Paulo Vitola escreveram a peça “Ó Curitiba Nossa Tribo Salve Salve” para inaugurar o novo Teatro de Bolso da Praça Rui Barbosa. Grande parte da trilha musical desse espetáculo está contida no álbum duplo “Curitiba, Cidade da Gente”, também gravado no Sir Laboratório, com diversos arranjos assinados pelo maestro Gaya.

Embora tenham ficado distantes dos palcos durante muitos anos, Marinho Gallera e Paulo Vitola seguiram trabalhando em parceria e, em 2010, lançaram o livro “Chucrute e Abacaxi com Vinavuste”, com dois CDs encartados – “Cidade Sem Portas e Cidade da Gente” e “Velhos Amigos”.  

Serviço:
Lançamento do caderno de partituras "Nós de Pinho e Outras Histórias" de Marinho Gallera e Paulo Vitola
Dia 14 de abril - sábado - 11h
Conservatório de MPB
ENTRADA FRANCA


Nenhum comentário:

Postar um comentário